17.3.13

Alaia / Siebert Shop


 


 

Confira aqui as Alaias disponíveis na Siebert Shop.

Mais foto e informações, aqui.

As Alaias disponíveis no momento (fotos acima e loja virtual) são modelos especiais, com maior valor agregado devido aos detalhes decorativos e acabamento, com grande apelo decorativo. Apresentam-se com valores entre R$1.300 e R$1.600. Em breve estaremos dispinibilizando também, Alaias com características estéticas mais simples e consequente valor final menor em relação a estas.

Também disponibilizaremos blocos com outlines já traçados para que os estusiastas destas pranchas possam confeccionar suas próprias Alaias.

Alaia / Protótipos

No post anterior comentamos um pouco sobre as Alaias e suas origens, como uma introdução a estas pranchas que estaremos disponibilizando a partir de agora.

Depois de mais de um ano de desenvolvimento de protótipos e testes, a Siebert apresenta esta semana sua linha de Alaias especiais. Elaboradas com detalhes apurados, com alto nível de acabamento, estas pranchas tem grande apelo decorativo. São pensadas e confeccionadas para o surf, mas também encaixam-se perfeitamente como objeto decorativo.

Confira algumas imagens dos protótipos:





  Tomas Oberst / foto: Felipe Siebert

 Tomas Oberst / foto: Felipe Siebert

  Juan Picollo / Chile

 Juan Picollo / Chile


Confira aqui as Alaias disponíveis na Siebert Shop.

Mais foto e informações, aqui.

Em breve estaremos dispinibilizando Alaias com características estéticas mais simples e consequente valor final reduzido. Estas que apresentamos agora estarão classificadas como Alaias especias, com um maior valor agragado e maior apelo decorativo.

Também disponibilizaremos blocos com outlines já traçados para que os estusiastas destas pranchas possam confeccionar suas próprias Alaias.

16.3.13

Alaia / Introdução

 Uma das pessoas que alavancaram o ressurgimento das pranchas de madeira na ultima década, o californiano radicado na Australia, Tom Wegener, numa viagem ao Hawaii, ao visitar o Bishop Museo ficou curioso sobre como os antigos habitantes das ilhas conseguiam surfar sobre tais peças chamadas Alaia.

Ao retornar à Austrália, desenvolveu réplicas. Algumas buscando a maior similaridade possível com as originais, e posteriormente outras, aplicando alguns princípios hidrodinâmicos das pranchas atuais. Isto ocorreu a poucos anos, de uma forma experimental e divertida, jamais buscando performance, mas sim o desafio de dominar algo realmente difícil. Buscando uma habilidade que era dominada pelas tribos Hawainas.



O principio se inverteria: enquanto atualmente os shapers desenvolvem pranchas para facilitar o modo pretendido de surf, esta prancha simplesmente era única, histórica, e o desafio seria achar a pessoa que tivesse capacidade de surfar sobre ela.


História 

As Alaias, avistadas pelos Europeus pela primeira vez em 1778 (“descobrimento” do Hawaii), existiam em quatro dimensões, a maior, a Olo, a Kiko `o, a Alaia e o Paipo bodyboard. A Olo e Alaia eram utilizadas em diferentes condições de surf e por diferentes “classes sociais” dentro das tribos.




Segundo Abraham Fornander (1812-1887), a Alaia, com média de 9 pés (2,74 m), era utilizada em ondas rápidas e ocas enquanto a Olo, em média com 18 pés (5,50 m) de comprimento e muito pesada, era utilizada em ondas calmas que mal quebravam, típicas de Waikiki. Comparado à Olo, a Alaia, mais curta, era menos convexa e mais fina, tendo algumas características básicas, relativamente semelhantes às pranchas modernas atuais. A maioria das Alaias do acervo do Bishop Museo (Hawaii), variam de 7 a 12 pés de comprimento e 18 polegadas de largura, com meia polegada a uma polegada e meia de espessura.

Uma Alaia em particular, encontrada por JS Emerson, em Kailua, Hawaii, em 1885, foi doada ao Bishop Museo. Feita de uma madeira chamada Koa, com 6 pés e meio de comprimento, tem um pouco mais de meia polegada de espessura. A rabeta apresenta uma forma convexa e sua borda é quadrada. Seu ponto mais largo em direção ao bico, tem 14 3/4 polegadas e a mais estreita, na rabeta, tem 10 3/4 de polegadas.

No passado, a Alaia foi a prancha preferida para as ondas maiores e mais fortes. A técnica de deslizar em ângulo para manter a prancha em linha, que os surfistas de Alaia tinham obviamente dominado, era denomidada "lala". Não é de admirar que a maioria das pranchas antigas restantes (10 de 13 no Museu Bishop), são Alaias. Finney e Houston acreditavam que "a Olo era reservada exclusivamente para os nobres, mas os plebeus não tinham direitos exclusivos sobre a Alaia. O maior número dos primeiros relatórios falam de surf de Alaia. Muitas lendas mencionam os “nobres” surfando ao longo das costas rochosas, onde uma placa Olo seria difícil de ser utilizada. Estes dois tipos de pranchas, então, permitiram uma certa separação entre um nobre e um plebeu, mas nunca ao ponto de privar os nobres do surfe mais rápido e mais perigosos."


Réplicas atuais

Muito simples, com menos de uma polegada de flutuação, são bem finas, variando de 5 a 9 pés. São tábuas retas, com bordas finas, normalmente com full concave do bico até a rabeta. A principal característica é a sua extrema flexibilidade, permitindo que a prancha possa ser envergada nas diversas situações sobre a onda.

Keith Malloy / Photo: Chris Burkard 


Rob Machado / Frame from the Taylor Steele film Castles in the Sky

Ryan Burch / photo: Nathan Oldfield

Outra característica é a velocidade que a prancha atinge, sendo perfeita para ondas rápidas, graças a isso, tem sido muito apreciada por bodyboarders, uma vez que as alaias podem ser surfadas tanto em pé (agachado) quanto deitado ou ajoelhado.


Alaias Siebert

A Siebert apresenta esta semana sua linha de Alaias especiais. Elaboradas com detalhes apurados, com alto nível de acabamento, estas pranchas tem grande apelo decorativo. São pensadas e confeccionadas para o surf, mas também encaixam-se perfeitamente como objeto decorativo.



Confira aqui as Alaias disponíveis na Siebert Shop.

Mais foto e informações, aqui.

Bibliografia
http://files.legendarysurfers.com/surf/legends/ls04_kaiulani.html